segunda-feira, 21 de abril de 2014



Rafael França       

Biografia

Rafael Luiz Zacher França. (Porto Alegre RS 1957 - Chicago, Estados Unidos 1991). Artista multimídia. Forma-se em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e em 1985 torna-se mestre em artes pela The School of the Art Institute of Chicago. A partir de 1982, passa a viver alternadamente em São Paulo e Chicago, produzindo vídeos, instalações e trabalhos de curadoria nos dois locais e também em sua cidade natal. É também um gravurista talentoso e crítico de arte particularmente voltado para questões atuais da arte contemporânea, colaborando em várias revistas especializadas do Brasil e do exterior e também na organização de mostras de videoarte (por exemplo, mostra da 19ª Bienal Internacional de São Paulo, 1987). Tem uma obra videográfica das mais coerentes e sistemáticas de toda a arte eletrônica brasileira.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Talvez seja possível dizer que Without Fear of Vertigo (1987) ocupe um lugar estratégico em sua obra: nesse vídeo, o próprio França e vários amigos brasileiros e norte-americanos discutem as experiências do suicídio e do enfrentamento da morte, exatamente num momento em que a Aids começa vagarosamente a aparecer como um flagelo, um flagelo restrito (até aquele momento) à comunidade dos homossexuais.

França morre em 1991, vítima da Aids, depois de ter nos presenteado com um dos testemunhos mais autênticos de fidelidade a si próprio. Seu último vídeo, Prelúdio de uma Morte Anunciada (1991), terminado alguns dias antes de sua morte, é uma verdadeira celebração dos valores que norteiam sua vida e dos quais ele jamais abriu mão, nem mesmo nos momentos de maior agonia de sua doença. No vídeo, o próprio França troca carícias com seu companheiro Geraldo Rivello, enquanto aparecem na tela os nomes de todos os amigos brasileiros e norte-americanos que foram vitimados pela Aids e a trilha sonora deixa correr uma dilacerante interpretação de La Traviata pela soprano brasileira Bidu Sayão, gravada em 1943. A última coisa que aparece no vídeo é o texto: "Above all they had no fear of vertigo" (Apesar de tudo, eles não tiveram nenhum medo da vertigem), que claramente interliga Without a Prelúdio.

Um dos aspectos mais ricos da obra de Rafael França é justamente a experimentação de alternativas criativas para a ficção videográfica. Mas não se espere encontrar em seus vídeos narrativas clássicas, à maneira de uma certa literatura ou de um certo cinema, que nos habituaram com alguns modelos canônicos de ficção. As narrativas de França são totalmente experimentais, absolutamente elípticas e descontínuas, explorando coisas como o contraste dinâmico entre cortes muito rápidos e muito lentos, seqüências inteiras apresentadas quadro a quadro (como se fossem projeções de slides), faux raccords com planos seccionados em plena duração de uma frase, imagens fora de foco, ausência de sincronia entre som e imagem, diálogos apresentados de trás para a frente, uso de diferentes texturas de cores ou preto-e-branco, e assim por diante. O Silêncio Profundo das Coisas Mortas (1988), por exemplo, é uma história de amor e traição entre dois homens, onde presente e passado, realidade e memória, experiência e desejo são misturados de forma intrincada e contaminados ainda pela intromissão do social, do urbano (a cidade, o trânsito, o carnaval) na intimidade dos amantes. Reencontro (1984) parece uma interpretação moderna (ambientada nos duros tempos da ditadura militar, com referências explícitas a métodos de tortura) da parábola de William Wilson, célebre narrativa de Edgar Allan Poe sobre um personagem perseguido pelo seu alter ego e que termina se matando para fugir de si mesmo. Getting Out (1985) é uma narrativa tensa e claustrofóbica sobre uma mulher que simula a situação de estar trancada em casa num edifício que se incendeia.


Cronologia

EVENTOS SELECIONADOS
  • 1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
  • 1988 - São Paulo SP - Missões - 300 anos, a visão do artista, no Masp
  • 1997 - São Paulo SP - Precursor e Pioneiros Contemporâneos, no Paço das Artes

Obras Selecionadas

Referências
  • MISSÕES 300 anos: a visão do artista. Texto Lucio Costa et al. Porto Alegre: Iochpe, 1987. 35 p., il
  • Enciclopédia Itaú Cultural
                                                                                                                              Rosana Amaral




           Paulo Laurentiz




imprimir




Biografia

Paulo Laurentiz (São Paulo SP 1953 - idem 1991). Artista visual, professor. Graduação em artes pela Faap, São Paulo, e em propaganda pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Fez mestrado em comunicação e semiótica pela PUC/SP com a dissertação O Cinema Sem Planos, e doutorado pela mesma instituição com a tese A Holarquia do Pensamento Artístico. Lecionava desde 1988 no Instituto de Artes (Departamento de Multimeios e Faculdade de Artes Plásticas) da Unicamp, em cursos de pós-graduação. Enquanto artista-produtor, reunia diversas participações: Diversões Eletrônicas e A Trama do Gosto, trabalhos em SSTV, Fundação Bienal, São Paulo, 1988; Intercities e City Portraits e Impromptu, eventos internacionais, trabalhos em fac-símile, 1988-1990; 21ª Bienal Internacional de São Paulo, instalação multimídia, 1991 (com o grupo *.*). Das exposições individuais destacam-se Sacadas, fotomontagens, no MIS, São Paulo, 1982; HorizontownHorizontao, instalação, Centro Cultural São Paulo, 1986; e Instalações Elétricas, no MIS, São Paulo, 1988.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Paulo Laurentiz foi importante articulador de acontecimentos na área de arte/tecnologia, além de ter sido também um dos poucos que teorizaram sobre esse assunto no Brasil (seu livro/tese A Holarquia do Pensamento Artístico é hoje um clássico na área). Esteve à frente de alguns dos mais importantes eventos na área de arte-comunicação.

Cronologia

ATIVIDADES EM ARTES
  • 1988 - São Paulo SP e Pittsburgh (Estados Unidos) - Intercities - evento de telecomunicação entre a Carnegie-Mellon University e o MIS - transmissão de imagens e sons via SSTV - organização e participação de Paulo Laurentiz e Artur Matuck, em São Paulo, e de Bruce Breland, em Pittsburgh
  • 1989/1990 - Campinas SP e Paris (França) - City Portraits - evento entre a Unicamp e a Universidade de Paris I - transmissão artística de imagens via fac-símile - coordenação e participação do núcleo de Campinas e curadoria de Karen O'Rourke, em Paris, exposição na Galerie Donguy
  • 1989 - Campinas e São Paulo SP - Faxarte I - evento de telecomunicação entre o IA/Unicamp e a ECA/USP - transmissão artística de imagens via fac-símile - organização e participação de Paulo Laurentiz e Artur Matuck
  • 1990 - Campinas SP, Pittsburgh e Chicago (Estados Unidos) - Earthday 90 Global Telematic Network & Impromptu - transmissão fax e SSTV - contato via slow-scan e fax entre Viena, Lisboa, Campinas, São Paulo, Boston, Baltimore, Pittsburgh, Chicago, Vancouver e Los Angeles - organização e participação Paulo Laurentiz, Bruce Breland, Carlos Fadon e Eduardo Kac
  • 1990 - Campinas SP e Paris (França) - L'oeuvre du Louvre - invasões poéticas - trabalho unidirecional da Unicamp para o Museu do Louvre - transmissão artística de imagens via fac-símile - organização e participação
  • 1990/91 - Campinas SP e Kyoto (Japão) - No Time/art exchange - transmissão de imagem e som via modem e fax teletransmissão artística entre o IA/Unicamp e o College of Arts of Kyoto - doze horas de evento entre Brasil e Japão na passagem do ano. Imagem e Música - coordenação e participação

EVENTOS SELECIONADOS
  • 1982 - São Paulo SP - Sacadas - fotomontagens, no MIS
  • 1986 - São Paulo SP - Horizontown Horizontao, no CCSP
  • 1987 - São Paulo SP - A Trama do Gosto, na Fundação Bienal
  • 1988 - São Paulo SP - Instalações Elétricas, no MIS
  • 1988 - São Paulo SP e Pittsburgh (Estados Unidos) - Intercities - entre a Carnigie-Mellon University e o MIS
  • 1989 - São Paulo SP - Projeto Integração ECA/USP e Acesso/Ipat
  • 1989/1990 - Campinas SP e Paris (França) - City Portraits - entre a Unicamp e a Universidade de Paris I, exposição na Galerie Donguy
  • 1989 - Campinas e São Paulo SP - Faxarte I - entre o IA/Unicamp e a ECA/USP
  • 1989 - Campinas e São Paulo SP - Faxarte II - entre o IA/Unicamp e a ECA/USP
  • 1990 - Campinas SP, Pittsburgh e Chicago (Estados Unidos) - Earthday 90 Global Telematic Network & Impromptu - entre Viena, Lisboa, Campinas, São Paulo, Boston, Baltimore, Pittsburgh, Chicago, Vancouver e Los Angeles
  • 1990 - São Paulo SP - Fax-Arte, na Faculdade Santa Marcelina - coordenação e participação
  • 1990 - Campinas SP e Paris (França) - L'oeuvre du Louvre - Invasões Poéticas - trabalho unidirecional da Unicamp para o Museu do Louvre
  • 1990/91 - Campinas SP e Kyoto (Japão) - No Time/art exchange - entre o IA/Unicamp e o College of Arts of Kyoto
  • 1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo - instalação multimídia
  • 1997 - São Paulo SP - Precursor e Pioneiros Contemporâneos, no Paço das Artes

Obras Selecionadas


Alguns trabalhos

21ª Bienal Internacional de São Paulo, instalação multimídia, (1991, com o grupo *.*).
HorizontownHorizontao, instalação, Centro Cultural São (1986)
Instalações Elétricas, no MIS, São Paulo (1988)

Referências na web

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/arttec/...
http://mitpress2.mit.edu/e-journals/Leonardo/gallery/gallery294/laurentiz.html
http://www.aleph.com.br/sciarts/eventos/historico_brasil/br90.htm


Imagens

 
quatro quadros de "sem título",
transmissão slow-scan TV, 1986.

Referências bibliográficas

  • FAX Arte. São Paulo: Faculdade Santa Marcelina, 1990.
  • LAURENTIZ, Paulo. A holarquia do pensamento artístico. Campinas: Unicamp, 1991. 163 p., il. 
  • Enciclopedia Itaú Cultural; Hrentoh.net

 
Rosana  Amaral
Arquivos Associados

sábado, 12 de abril de 2014

ANNA BELLA GEIGER







Biografia

Anna Bella Geiger (Rio de Janeiro RJ 1933). Estudou desenho e história da arte com Fayga Ostrower, no período de 1951a 1953. Formou-se em letras anglo-germânicas pela Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro. Revolucionou a prática da gravura no Brasil, sobretudo a partir de 1965, com a sua série sobre as vísceras do corpo humano. Foi uma das artistas brasileiras mais bem-sucedidas na introdução da discussão política, mas sem perder a especificidade da intervenção artística. Pouco ortodoxa no uso de materiais, lançou mão de xerox, fotografia, postais, impressos e até mesmo do vídeo para a materialização de suas obras. Entre suas inúmeras exposições, podem-se citar a participação em várias edições da Bienal Internacional de São Paulo; uma individual no MoMA, Nova York, Estados Unidos, 1978; e a representação do Brasil na Bienal de Veneza, 1980.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Participou da mostra de videoarte em Filadélfia, Estados Unidos, em 1974, considerada a primeira exibição pública de vídeos brasileiros. Sua obra é marcada por uma veia irônica, chegando muitas vezes a assumir abertamente a inversão paródica como forma criativa. À medida que ela evolui, as implicações ideológicas do universo das artes e do contexto político vão sendo colocadas cada vez mais enfaticamente em discussão. Desde as séries Declaração em Retrato e Passagens (ambas de 1975) até a videoinstalação realizada para a 16ª Bienal Internacional de São Paulo (Mesa, Friso e Vídeo Macios, 1981), a artista vem estendendo para o vídeo experiências iniciadas antes no âmbito das artes plásticas. Seus Mapas Elementares (1976 a 1977), por exemplo, são jogos irônicos envolvendo mapas do Brasil e da América Latina ou aberturas de telejornais, em que se exploram a plasticidade do mapa-múndi, objetos lembrando a forma da América Latina e os próprios trabalhos da artista sobre o assunto (como as suas famosas fatias de pão com falhas no miolo imitando o mapa de Brasil). Nesses jogos de fundo conceitual, Geiger procura discutir o modo como se formam determinados clichês ideológicos e explorar certas similitudes semânticas ou formais ("antropomorfismos", no dizer da própria artista) entre o gesto pictórico e determinados ritmos musicais.

Cronologia
EVENTOS SELECIONADOS

1974 - São Paulo SP - 8ª Jovem Arte Contemporânea - 1ª Mostra de Videoarte, no MAC/USP
1975 - Filadélfia, Cincinatti, Chicago e Hartford (Estados Unidos) - Video Art, no Institute of Contemporary Art, University of Pennsylvania, no The Contemporary Arts Center, Cincinatti, no Museum of Contemporary Art e no Wadsworth Atheneun - 1ª Mostra Internacional de Videoarte
1977 - São Paulo SP - 7 Artistas de Vídeo, no MAC/USP
1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal


Obras Selecionadas

Passagens nº 1
Mapas Elementares I
Local da Ação
Quase Mapa, Quase Mancha
Pão Nosso de Cada Dia
Ideologia
Ambiente Parcial com Retorno ao Sorriso do Gato Cheshire em Alice
Mapas Elementares III


Links
Geiger, Anna Bella (1933). In: Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. São Paulo: Itaú Cultural, 2001. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/enciclopedias/artesvisuais?id=552

Referências

BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 16. 1981. São Paulo: Fundação Bienal, 1981. 238 p., il. color.





Fontes: Wikipédia;Enciclopédia Itaú Cultural:www.pinturasemtelas.com.br.

Vanda Martins

Adriana Varella




Biografia:

Adriana Canlizzi de Queiroz Varella (Rio de Janeiro RJ 1963). Freqüentou os cursos livres da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 1996 recebe uma bolsa pela Faperj/UFRJ para pesquisar e continuar seus projetos em videoarte e videoinstalação. Entre os anos 1995 e 2000 leciona videoarte/instalação na EAV/Parque Lage. Desde 1991 realiza projetos em livro-vídeo/foto-videoinstalação/videoarte/videoinstalação e arte pública. A artista registra muitas participações em exposições nacionais e internacionais em coletivas e individuais. Entre as coletivas podemos citar 15º Salão Nacional de Artes Plásticas, com o trabalho Filtro/Dobra/Ponto, no MNBA, Rio de Janeiro, 1995; Mônada, no MAM/BA, Salvador, 1995, primeira videoinstalação a ser adquirida por um museu brasileiro; Dispositivo 2: amores e Dispositivo 3: ressonância, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA, Rio de Janeiro, 1996; O Grito, com a videoinstalação Receptáculos de Gritos, no MNBA, Rio de Janeiro, 1996; Nisto Está o Que Está Nisto, no DBKV-Deutsch-Brasilianische Kulturelle, Berlim, e no MAM/BA, Salvador, 1997; Corpo Provisório, no Itaú Cultural, São Paulo, 1997; Extensões Nômades - identidade construída, Rio de Janeiro, 2000; e Interferência em TV Pública, na Bienal da Eslovênia, 2001.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Adriana Varella constitui um caso raro no Brasil de uma artista voltada inteiramente à produção de videoinstalação. Além de seu próprio trabalho, ela também leciona disciplinas e oficinas específicas sobre videoinstalação na EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro, constituindo ao seu redor um grupo muito homogêneo de artistas dedicados ao mesmo tipo de atividade. Nas palavras da artista: "um dos pontos que me interessam na arte contemporânea é o fato de podermos desenvolver no processo de criação alguma consciência sobre nós mesmos, assim como de ser um território onde temos uma liberdade maior na construção de outras possibilidades de mundo...". Sistemas de vigilância, manipulação social, olho tátil são temas explorados pela artista em seus trabalhos.

Cronologia
EVENTOS SELECIONADOS

1995 -Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Artes Plásticas - Filtro/Dobra/Ponto, no MNBA
1995 - Salvador BA - 2º Salão da Bahia - Monada, no MAM/BA - primeira videoinstalação a ser adquirida por um museu brasileiro
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grito - com a videoinstalação Receptáculos de Gritos, no MNBA
1996 - Rio de Janeiro RJ - Dispositivo 2: amores, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA
1996 - Rio de Janeiro RJ - Dispositivo 3: ressonância, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA
1997 -Berlim (Alemanha) e Salvador BA - Nisto Está o Que Está Nisto, no DBKV-Deutsch-Brasilianische Kulturelle e no MAM/BA
2000 -Rio de Janeiro RJ - Extensões Nômades - identidade construída


EVENTOS ITAÚ CULTURAL

1997 - São Paulo SP - Corpo Provisório, no Ciclo de Dança: corpo e escultura, no Itaú Cultural - videoinstalação
1999 - Campinas SP - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Olhar Além, no Itaú Cultural Campinas
2000 - São Paulo SP - Investigações. Rumos Visuais 1, no Itaú Cultural
2000 - Penápolis SP - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Olhar Além, na Galeria Itaú Cultural
2000 - Recife PE - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Deslocamentos, na Galeria Massangana


Obras Selecionadas

Heliogábalo
Mônada
Ressonância
Corpo Provisório
Todas as Minhas Camadas
Deslocamento do Feminino - Extensões Nômades - Identidade Construída?
Tempo - Memória de um Inferno?
Banquete
Nisto Está o que Está Nisto/Sem Território
Pintura
Manobra

Criada por: Juliana última modificação em: Sexta-feira 10 of Junho, 2011 [19:17:31] por TaniaRodrigues

Vanda Martins

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Marcelo Tas




Natural da cidade de Ituverava, interior de São Paulo, Marcelo Tristão Athayde de Souza, 52 anos de idade e é pai de 3 filhos: Luiza Miguel e Clarice. Nascido em 10 de novembro de 1959, é conhecido no Brasil pelo pseudônimo Marcelo Tas.


Diretor, roteirista, apresentador, ator, jornalista, escritor, Marcelo Tas é um verdadeiro “man comunication” brasileiro. Seja TV ou rádio, cinema ou teatro, web ou mídia impressa, Marcelo Tas adentrou o século XXI conhecido e conhecedor dos meios de comunicação. 
Em 1978, ao 18 anos, Marcelo Tas ingressa na Escola Politécnica da USP, graduando-se Engenheiro Civil em 1983.
Logo que ingressa na Faculdade, Marcelo Tas se vê envolvido na edição do jornal de humor anarquista da Escola Politécnica desenvolvendo a paixão pela comunicação. Paixão essa que o levou a ingressar no curso de Graduação de Rádio e TV na ECA – Escola de Comunicação e Artes – Da USP em 1980, mas não concluiu o curso.
Durante os anos de 1983 a 1986, Marcelo Tas deu vida ao repórter Ernesto varela, um repórter estereotipado, que abordava assuntos sérios com humor. Entrevistava personalidades da política fazendo-lhes perguntas desconcertantes. Dentro do contexto da Abertura Política da primeira metade dos anos 80 do século XX causou desconforto em Paulo Maluf e se envolveu em polêmica com o deputado e dirigente da CBF Nabi Abi Chedid nos bastidores da Copa do Mundo de 1986.
Em 1987, Marcelo Tas foi apresentador do programa “Vídeo Show” da Rede Globo. Ainda nesse ano, sentindo a necessidade de um conhecimento mais técnico na área de comunicação, Marcelo Tas ganha uma bolsa de aperfeiçoamento profissional em Cinema e Televisão pela Fundação Fullbright Schollarship da Universidade de Nova York. Lá teve aulas com diretores consagrados como Scorcese e Coppola. Morou nos Estados Unidos no período de 1987-1988.
Em 1988, Marcelo Tas dirige a “Retrospectiva do Ano” na TV Record com um enfoque diferente das outras emissoras fazendo o telespectador observar que a realidade se repetia com fatos iguais aos do passado. Esse programa foi considerado um dos 30 mais importantes programas da televisão pelo crítico Arlindo Machado.
No programa infantil “Rá – Tim – Bum”, vinculado na TV Cultura, em 1989, Marcelo Tas dirige atua e escreve o roteiro do programa.
De 1995 a 1997, Marcelo Tas foi Diretor de Criação do “Telecurso 2000”, programa de educação à distância da Fundação Roberto Marinho. Marcelo Tas considera este como o maior projeto de que participou na televisão brasileira.
Em 1998, Marcelo Tas apresenta e dirige o programa “Vitrine” na TV Cultura, pioneiro na televisão brasileira na abordagem da internet e da revolução digital.
Outro programa de destaque que Marcelo Tas integrou foi o “Saca-Rolha” vinculado na Rede 21 do Grupo Bandeirantes. Apresentava este programa ao lado de Lobão e de Mariana Weickert
Em 2008, Marcelo Tas apresenta o “CQC” ao lado de Rafinha Bastos e Marco Luque pela Rede Bandeirantes. Esse programa segue uma linha semelhante ao roteiro do repórter Ernesto Varela. Atualmente continua a frente do “CQC”.
Festivais e prêmios




Filho de pais professores, Marcelo Tas atuaria na educação de forma direta e indireta. Estudou em escola pública na cidade de Ituverava até os 15 anos quando decidiu que queria ser piloto. Logo, entra para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, onde ficou por 3 anos. Considerando a possibilidade de fazer viagens nos aviões da FAB – Força Aérea Brasileira – de maneira gratuita, Marcelo Tas viaja e conhece todo o Brasil.



TRAJETÓRIA PROFISSIONAL


Goulart de Andrade foi responsável pelo início de carreira de Marcelo Tas na televisão. Observando o talento do pessoal da produtora Olhar Eletrônico Vídeo devido as suas participações nos festivais os convida a participar do horário que tinha na TV gazeta e produziu o 23ª Hora. Marcelo Tas ganha projeção interpretando o repórter ficcional Ernesto Varela. Esse personagem foi criação sua juntamente com Fernando Meireles. Ambos integravam uma produtora independente chamada Olhar Eletrônico Vídeo.



MÍDIA IMPRESSA, WEB, CINEMA, TEATRO, RÁDIO


Marcelo Tas já foi colunista de O Estado de São Paulo. Em 2009 lançou o livro “Nunca Antes Na História Deste País”, de abordagem humorística sobre as famosas frases do então presidente Lula. Em 2011 Lança o livro “É Rindo Que Se Aprende – Uma Entrevista A Gilberto Dimenstein” onde discorre sobre sua vida pessoal, escolar e profissional. Marcelo possui o seu blog próprio, o “Blog do Tas”, desde 2003. Em 2009 atuou no filme “Muita Calma Nessa Hora” do diretor Felipe Joffily. O twitter do apresentador do “CQC” – www.twitter.com/marcelotas – conta com mais de 2 milhões e 300 mil seguidores. De 1999 a 2000 deu vida a Ernesto Varela novamento na emissora 89FM de rádio entrevistando pelo telefone. Dirigiu também peças de teatro como “A História do Brasil Segundo Ernesto Varela” onde também atuou, e “ZAP, O Resumo da Ópera”. A Direção Geral, assim como sua concepção, do Beco das Letras, uma das instalações do Museu da Língua Portuguesa, é responsabilidade sua.










1984


FESTRIO- Festival Internacional do Rio de Janeiro


Tucano de Ouro – Melhor Video Experimental “Varela no Congresso”, Rio de Janeiro- RJ






1985


CINEMA DU REEL


Centre Georges Pompidou, Paris, França






1987


Bolsa da Fundação Fulbright


New York University, Nova Iorque, Estados Unidos


BRAZIL PROJECTS, P.S.1


Nova Iorque, Estados Unidos


VIDEOBRASIL- Festival Internacional de Arte Eletrôncia


“O MUNDO NO AR”, Melhor Edição - Melhor Video- Júri Popular, São Paulo- SP






1988


Retrospectiva del año (1988/1958) Red Record. 1 janeiro 1988.


International Arts Festival, The Kitchen


Nova Iorque, Estados Unidos






1990


PRÊMIO CRIANÇA 1990 da Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança - ”Rá-Tim-Bum”


PRÊMIO CORAL - 12º Festival Internacional del Nuevo Cine Latino Americano de Cuba -“Rá-Tim-Bum”


MEDALHA DE OURO do Festival de New York - Melhor Programa Infantil - “Rá-Tim-Bum”


INPUT- International Public Television Screening Conference Apresentação: “Varela na Serra Pelada”, Edmonton, Canadá


Manifestation Internationale de Video et Television


Montbelliard, França


World Wide Video Festival


Den Haag, Holanda


Video-instalação “TV Mundial”


Tucano International Art Festival, Rio de Janeiro, RJ






1991


New York Film and TV Festival


Medalha de Ouro- Melhor Programa Infantil” Rá-Tim-Bum”, Nova Iorque, Estados Unidos






1992


PRÊMIO APCA - Melhor Programa Infantil


”Rá-Tim-Bum”






1993


Festival Dei Popoli


Florença, Itália






1994


PRÊMIO APCA - Melhor Programa Infantil


“Castelo Rá-Tim-Bum”


Exibição “50 Anos de TV e +”


Video-instalação “TV Mundial”, Oca, Ibirapuera, São Paulo- SP


Festival de New York - Medalha de Prata


Categoria Infantis, “Castelo Rá-Tim-Bum”


VIDEOBRASIL- Festival Internacional de Arte Eletrônica


Video-instalação: “Casa dos Monstros”, Sesc-Pompéia / São Paulo- SP






1996


INPUT- International Public Television Screening Conference


Apresentação: “Netos do Amaral”, Guadalajara, México






1997


VII PRIX LEONARDO da Fundazione Medikinale International


Special Award – Melhor Programa Estrangeiro, "Minuto Científico", Parma, Itália


DIGITALE- Dialetos Digitais


Academy of Media Arts, Colônia, Alemanha






1998


1º Encontro Latino Americano de Televisão da RAL


Melhor Programa infanto-juvenil "Minuto Científico", Gramado- RS


Prêmio Cidade de Montreal


Festival Telescience, Categoria Produção Infantil "Minuto Científico", Montreal, Canadá


Bolsa de Arte Vitae


Categoria: Cinema e Vídeo, São Paulo- SP






2000 – 2014






IDP - Prêmio do Ministério de Artes e Tecnologia


Certificado por inovação no uso das novas tecnologias “Vitrine”, Sidney, Austrália


TRANSMEDIALE- International Media Art Festival


Berlin, Alemanha


CARLTON ARTS- Festival Internacional


Curadoria, São Paulo- SP


2


VIDEOBRASIL- Festival Internacional de Arte Eletrônica


Vídeo: “Um dia na Alemanha com Waly”, Sesc Pompéia, São Paulo- SP


Prêmio “Casperito”: Personalidade do Ano 2002, categoria Televisão


Faculdade de Comunicação Casper Líbero, São Paulo- SP


TROFÉU IMPRENSA - Melhor Programa Humorístico


"CQC - Custe o Que Custar"








Bibliografia:


http://www.marcelotas.com.br/


http://www.fofocartistas.com/dicas/marcelo-tas-biografia-twitter-do-apresentador-do-cqc#.Uz7Kevm-0us


http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Marcelo+Tas


http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Tas





http://desciclopedia.org/wiki/Marcelo_Tas






Publicado por Luis Carlos Bazaglia em 04.04.2014

Paulo Bruscky

Paulo Bruscky nasceu em 1949, em Recife, onde reside e produz. Pioneiro na utilização de mídias contemporâneas, como a arte postal, audioarte, videoarte e xerografia no Brasil, Paulo Bruscky é um dos maiores artistas conceituais na arte brasileira. Participou das 16ª, 20ª, 26ª (sala especial) e 29ª edições da Bienal de São Paulo, 10ª Bienal de Havana (sala especial), 7ª Bienal do Mercosul (sala especial), entre outras bienais, e da Trienal Poli/Gráfica de San Juan em Porto Rico. Sua obra figura nas coleções do Centre Pompidou (França), Tate Modern (Inglaterra), Museum of Modern Art – MoMA (Estados Unidos), MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo e MAC USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu d’Art Contemporani de Barcelona (Espanha), Museu de Arte Moderna de Amsterdã (Holanda), entre outros. Ao longo de sua carreira, foi contemplado com diversos prêmios. Em 2009, foi anistiado e recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito Cultural, maior honraria do governo brasileiro, e, em 2011, foi homenageado com o prêmio hors concours de arte e tecnologia do Instituto Sergio Motta.

Iniciando sua trajetória na década de 1960, Bruscky vai manter contato próximo e corresponder-se com o grupo Fluxus e Gutai, dos quais possui o maior acervo da América Latina. Desde suas primeiras incursões artísticas, afirma-se como artista conceitual e, durante os anos 1970, carregará sua obra com intenso conteúdo político como forma de protesto ao sistema ditatorial brasileiro. Homenageia também, em seus trabalhos, artistas como John Cage e Duchamp, e, em performance de 1978, pergunta aos seus espectadores “O que é arte, para que serve?”, e reforça esse tipo de questionamento em outros trabalhos como Confirmado: é arte ou É a arte reversível?
Paulo Bruscky foi responsável por renovar a cena artística nacional dos anos 1970 e por inserir na arte brasileira outros tipos de mídias como xerox, fax, carimbo, artdoor, entre outras. O artista desenvolve, através do uso de palavras e intertextualidade, um trabalho carregado de significado. Através da arte correio ele pôde burlar a censura durante os anos 1970 dentro do Movimento Internacional de Arte Correio. As questões de original e cópia, muito presentes na arte contemporânea, também se tornam visíveis em trabalhos como Arte com firma reconhecida. Nos anos 1970, Bruscky também faz experimentações relacionadas ao corpo e novas tecnologias, inclusive da área médica, como o conjunto de obras Meu cérebro desenha assimSentimentos: Um poema feito com o coraçãoAutum Radium Retratum, entre outros. Seu pioneirismo também está inserido na fotolinguagem dos anos 1970, através de séries como Alto retratoDados biográficosO eu comigo, AlimentAção e MinoPaulo.


Mala concreta da série Malas - Paulo Bruscky
2007/2009
Fotografia e mala de concreto (gelo baiano) dimensões variáveis.




GALERIAS REPRESENTANTES
Amparo 60, Recife
Amparo 60, Recife


Exposições Individuais
2008
Paulo Bruscky, Galeria Cilindro, Campina Grande, Brasil

2007
 
Ars Brevis, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo MAC/USP, São Paulo, Brasil
De Homens, Máquinas e Sonhos, Galeria de arte Amparo 60, Recife, Brasil

2006
Caution, Work in Progress 1980, Galeria Pierre Verger, Salvador, Brasil

2005
Paulo Bruscky: Poemas visuais, Galeria Sechiisland´s Micro Gallery, Rio Claro, Brasil
Projetos e Propostas, Galeria Iberê Camargo do Centro Cultural Usina do Gasômetro, Porto Alegre, Brasil

2003
A Mostra Grátis: especial Paulo Bruscky, Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, Brasil

2002
Agora Agora/Agora Rio de Janeiro, Agência Agora, Rio de Janeiro, RJ
Ima/gens, Galeria Vicente do Rego Monteiro, Recife, Brasil

2001
Entre a Arte e o Sonho, Observatório Cultural Malakoff, Recife, Brasil


Principais Exposições Coletivas
2008
Panorama dos Panoramas, MAM/SP, São Paulo, Brasil
Arco, Instituto Feira de Madri, Madri, Espanha

2007
Futuro do Presente, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil
Anos 70 - Arte como Questão, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil
Tecnopoéticas, Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, Brasília, Brasil
Jardim do Poder, Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB/DF, Brasília, Brasil

2006
Sinais na Pista, Museu Imperial, Petrópolis, Brasil
Arte e Neurociência, Centro de Convenções de Pernambuco, Recife, Brasil

2005
O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil

2004
Emoção Art.ficial 2.0: divergências tecnológicas, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil
26ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil
Coleção Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Mamam, Recife, Brasil

2003
Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil
A Subversão dos Meios, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil
Ver de Novo/Ver o Novo, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam, Recife, Brasil
Imagética, Casa Romário Martins, Curitiba, Brasil

2002
27º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/RJ, Rio de Janeiro, Brasil J
Brazilian Visual Poetry, Mexic Arte Museum, Austin, EUA
27º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/BA, Salvador, Brasil
Caminhos do Contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

2001
27º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, São Paulo, Brasil
Prêmio Sergio Motta, São Paulo, Brasil
2001 Mistura + Confronto, Estação Elétrica do Freixo, Porto, Portugal
(quase) Efêmera Arte, Itaú Cultural, Campinas, Brasil

2000
Arte Conceitual e Conceitualismos: anos 70 no acervo do MAC/USP, Galeria de Arte do SESI, São Paulo, Brasil
Situações: arte brasileira anos 70, Fundação Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
Libr Art - Mail Art Show - 13e Salon International dArt Contemporain, Libramont, Wallonie, Belgica
Exposição Internacional de Poesia Visual - Centro de Arte Moderna, Quilmes, Argentina

1999
Second Wrap - A Mail Art Project for Christo; Tauberturm In Diessen on Ammersee, Germany

1998
A Point of View - Visual Poetry: The 90s, The Kalinigrad State Centre for Contemporary Art, Russia
La arte de los libros de artista, Instituto de Artes Gráficas de Oaxaca, México

1997
3 Salon Internal Du Collage a Paris, Artcolle, Paris, França

1996
II Bienal de Arte y Comunicación a Distancia - Casa Del Arte El viejo módulo - Santa Cruz", Pedregal, Panamá
One-Man Exhibition "Rubber Stamp", Stamp Art Gallery, San Francisco, EUA
Homage to Ray Johnson, Mail Art Show, Warhol Family Museum of Modern Art, Medzilborce, Eslováquia

1995
PISA 95, Palazzo Gambacorti, Pisa, Itália
Visual Art Poetry 1985-1995, Balaton Museum, Budapeste, Hungria

1994
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil
Via Fax, Museu do Telephone, Rio de Janeiro, Brasil
Fax Heart, Fax Art Show, Xerox parc, Palo Alto, CA, EUA
Flux, fax and fun, Henice, Noruega

1993
Montage 93 International Festival of the Image - Mercer Gallery, Monroe Community College, Rochester, NY, EUA

1992
Juan Gris. Una Mirada Tecnológica, Fundación de Arte y Tecnologia de Madrid, Madri, Espanha

1991
Projeto: 100 anos de Paulista, Casa das Rosas, São Paulo, Brasil

1989
20ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil

1988
1ª Mostra Internacional de Poesia Visual de São Paulo, CCSP, São Paulo, Brasil

1987
Palavra Imágica, MAC/USP, São Paulo, Brasil

1986
7th International Impact Art Festival, no Kyoto City Museum, Kyoto, Japão

1985
Tendências do Livro de Artista no Brasil, Centro Cultural São Paulo - CCSP, São Paulo, Brasil
Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, MAB/Faap, São Paulo, Brasil
8º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, RJ
Tendências do Livro de Artista no Brasil, na galeria de arte da Universidade Federal Fluminense - UFF, Niterói, Brasil

1984
Arte Xerox Brasil, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
15º Panorama de Arte Atual Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, São Paulo, Brasil
Intervenções no Espaço Urbano, Galeria Sérgio Milliet da Funarte, Rio de Janeiro, Brasil

1983
Xerografia: amostragem brasileira, Galeria Campus da USP, Ribeirão Preto, Brasil
36º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, Brasil

1981
16ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil

1980
Xeroxarte, Museu do Estado de Pernambuco - MEPE, Recife, Brasil

1977
Poéticas Visuais, MAC/USP, São Paulo, Brasil

1976
Aquisições e Doações Recentes, MAC/USP, São Paulo, Brasil
1º Arte Agora, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, Rio de Janeiro, Brasil

1973
22º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil
30º Salão Paranaense, Teatro Guaíra, Curitiba, Brasil

1969
28º Salão Anual de Pintura, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, Brasil
2º Jovem Arte Contemporânea, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs, Porto Alegre, Brasil


Coleções Públicas

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, Recife, Brasil
MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil



TEXTOS CRÍTICOS

OIeSIS BRuSCKy
Adolfo Montejo Navas – 2009



"A arte tem deixado de ser uma conclusão; ao contrário, é um pressuposto".
 


"Eu comigo"











Bibliografia:

https://www.carbonogaleria.com.br/obra/multiduplo-14#biografia
https://www.facebook.com/paulobruscky
http://www.mamam.art.br/mam_acervo/pbruscky.htm
http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Paulo+Brusky
http://www.fundacaobienal.art.br/7bienalmercosul/en/paulo-bruscky
http://www.suplementopernambuco.com.br/index.php/edicoes-anteriores/610-o-lugar-incerto-que-paulo-bruscky-habita.html
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Biografia_Artista.asp?idArtistaBiografia=1720


Publicado por :Luis Carlos Bazaglia em 04.04.2014

terça-feira, 1 de abril de 2014


Lia ChaiaA Artista Lia Michalany Chaia é formada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado –FAAP, trabalha com diferentes suportes, tais como fotografia, vídeo, performance, instalação e intervenção urbana. É uma artista que tentando entender o mundo, materializa suas observações e pensamentos através de diversos meios, com processos artesanais, tecnológicos ou utilizando o seu próprio corpo, sem qualquer crise ou oposição entre essas formas de fazer arte, postura diferente em gerações anteriores, onde o artesanal e a tecnologia se contrapunham. A oposição, ou conflito, só está presente como elemento conceitual nas relações entre a metrópole, a natureza e o homem, sempre enfocados em seus trabalhos. Essa resistência da natureza e do animal é tratada de tal maneira que predomina sobre a diversidade de processos utilizados, que passam despercebidos num primeiro momento.
Realizou diversas exposições individuais, dentre as quais: Anônimo (Galeria Vermelho, São Paulo, 2010), Rodopio (Centro Universitário Mariantonia, São Paulo, 2009), Baralhada (Galeria Vermelho, São Paulo, 2008) e Experiências com o Corpo (Instituto Tomie Othake, São Paulo, 2002); e exposições coletivas, como: Focus Brasil (Galeria Moro, Santiago, Chile, 2010), Parangolé: Fragmentos desde los noventa, España, Portugal y Brasil (Museo Patio Herreriano, Valladolid, Espanha, 2008) e Currents: Art & Music (Beijing, China, 2009).Em 2003, foi premiada com o “Artist In Residence Programme- Cité des Arts”, de Paris, França ( bolsa da FAAP), e em 2005, ganha a “Bolsa Iberê Camargo” que junto com a “Sala de Arte Pública Siqueiros” lhe permite passar 3 meses como residente na Cidade do México.Participou do Programa Rumos Artes Visuais do Instituto Itaú Cultural, edição 2005/2006, da 10° Bienal de Istambul e Futuro do Presente no Itaú Cultural em 2007.
Alguns trabalhos da Artista
CONTRAPASSO2013 - Contrapassofoi o titulo escolhido por Lia Chaia para 3 obras recentes , que estão na galeria Ecarta (Porto Alegre).As definições da palavra "passo em direção contraria a outro" e "meio passo dado com o pé, para recuperar a cadencia da mancha" referem-see a movimento e ritmo, tambem - inversão e contrariedade.
CONTRATEMPO 2013 - Os contratempos são os resultados da uma 2ª natureza alcançada pela civilização na contemporaniedade. Nesta exposição do "Contratempo ", a artista esta ás voltas com alguns temas que a perseguem continuamente: a natureza , o corpo, a cultura e civilização urbana.Utilizou recursos como fotografia, no tridimensional, video instalação, desenho e a poetica.

ALEPH

FOLHAGEM / A QUEDA

ESCRITA

Referencias:



Katia Maciel é artista, cineasta e poeta, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1994. Em 2001 realizou o pós-doutorado em artes interativas na Universidade de Walles na Inglaterra.
Escreveu diversos livros ,como Zun (poemas 2012),Redes sensoriais (em  parceria com André Parente, 2003), O pensamento de cinema no Brasil (2000) e A Arte da desaparição: Jean Baudrillard (org 1997), etc.
Realiza filmes, vídeos, instalações e participou de exposições no Brasil,e diversos paises , recebeu, entre outros, os prêmios: Prêmio da Caixa Cultural Brasília (2011), Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais (2010), Rumos Itaucultural (2009), Sérgio Motta (2005), Petrobrás Mídias digitais (2003), Transmídia Itaúcultural (2002), Artes Visuais Rioarte (2000). Seus trabalhos operam com a repetição nos códigos amorosos e seus clichés e com desnaturezas.
Algumas Trabalhos mais Recentes.
Caixa de Luz 2013 – Objeto, faz parte de uma serie de trabalhos, que envolve fotografia, video, objetos, Vestígios, Cálculo, Teoria, Perspectiva, Vertigem, Abrigo (8 Lambe-lambes narrativa poética do Suspense).


                                               Algumas Trabalhos mais Recentes.

Caixa de Luz 2013 – Objeto, faz parte de uma serie de trabalhos, que envolve fotografia, video, objetos, Vestígios, Cálculo, Teoria, Perspectiva, Vertigem, Abrigo (8 Lambe-lambes narrativa poética do Suspense


À sombra 2011 -Instalação interativa, Constituída por seis projeções de vídeo, divididas em jardim (nas quatro paredes), céu (no teto) e areia (no piso). Todas as imagens são capturadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O visitante, ao sentar-se no banco próximo à projeção da parede do fundo, aciona, por meio de sensores de presença, a imagem de uma sombra. O som é uma edição do ruído de folhas secas.

Referencias:



Katia Maciel é artista, cineasta e poeta, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1994. Em 2001 realizou o pós-doutorado em artes interativas na Universidade de Walles na Inglaterra.
Escreveu diversos livros ,como Zun (poemas 2012),Redes sensoriais (em  parceria com André Parente, 2003), O pensamento de cinema no Brasil (2000) e A Arte da desaparição: Jean Baudrillard (org 1997), etc.
Realiza filmes, vídeos, instalações e participou de exposições no Brasil,e diversos paises , recebeu, entre outros, os prêmios: Prêmio da Caixa Cultural Brasília (2011), Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais (2010), Rumos Itaucultural (2009), Sérgio Motta (2005), Petrobrás Mídias digitais (2003), Transmídia Itaúcultural (2002), Artes Visuais Rioarte (2000). Seus trabalhos operam com a repetição nos códigos amorosos e seus clichés e com desnaturezas.
Algumas Trabalhos mais Recentes.
Caixa de Luz 2013 – Objeto, faz parte de uma serie de trabalhos, que envolve fotografia, video, objetos, Vestígios, Cálculo, Teoria, Perspectiva, Vertigem, Abrigo (8 Lambe-lambes narrativa poética do Suspense

À sombra 2011 -Instalação interativa, Constituída por seis projeções de vídeo, divididas em jardim (nas quatro paredes), céu (no teto) e areia (no piso). Todas as imagens são capturadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O visitante, ao sentar-se no banco próximo à projeção da parede do fundo, aciona, por meio de sensores de presença, a imagem de uma sombra. O som é uma edição do ruído de folhas secas.

Referencias:

quinta-feira, 27 de março de 2014

Eder Santos

Eder Santos



Mineiro, nascido em Belo Horizonte, graduado em belas-artes e comunicação visual pela UFMG, possui obras que integram os acervos permanentes do MoMA, em Nova York, e do Centre Georges Pompidou, em Paris, dois dos maiores museus de arte contemporânea no mundo. 
Criou em Belo Horizonte a produtora Em vídeo, onde produziu a maior parte de sua obra. Além de se dedicar à criação de exposições, vídeo instalações e vídeo performances, Eder Santos tem uma carreira premiada como diretor de cinema, tendo realizado quinze curtas metragens, a série de TV Contos da Meia-Noite (2004), com 90 episódios, e o longa metragem Enredando as Pessoas (1995), premiado como Melhor Montagem no 17 Festival del Nuevo Cine Latino-americano em Havana, Cuba, e Menção Especial no 17 Festival et Forum International des Nouvelles Images, em Locarno, Suiça.Eder Santos talvez seja o mais conhecido e difundido dos atuais realizadores brasileiros de vídeo. Esse fato chega a ser surpreendente, porque talvez não exista atualmente no Brasil uma obra audiovisual mais difícil e desafiadora do que a dele. Entre as razões principais da dificuldade, podemos citar o fato de tais obras serem constituídas predominantemente de ruídos, interferências, “defeitos”, distúrbios do aparato técnico e, às vezes, roçam mesmo os limites da visualização. Em Enredando as Pessoas (1995), por exemplo, há uma referência metafórica a “civilizações controladas pelas imagens”, que se deixam invadir por elas, contaminar-se por elas, mobilizar-se por elas, como as religiões lograram concretizar até algum tempo atrás. Na direção contrária, uma obra como Janaúba (1993) mostra o ideal que Eder Santos busca incansavelmente: recuperar a energia primordial das artes visuais, restabelecer o sentido e a força das imagens, que se teriam perdido no atual oceano de imagens industriais.
Na video instalação The Desert in My Mind (1992), outro exemplo instigante, os espectadores caminham sobre as imagens, com toda a carga semântica desmistificadora que pode existir no ato de pisar nas imagens. Não satisfeito com isso, Eder Santos introduz ainda manchas de luz pulsantes sobre a superfície da tela, ruídos visuais simulando os arranhões característicos dos velhos filmes cinematográficos, compromete a estabilidade da imagem por meio de interferências sobre o sinal de controle vertical ou de uma câmera “tremida”, que lembra os exercícios ingênuos dos amadores. Embora tudo isso seja, na verdade, resultado de processamento da imagem em sofisticadas máquinas de efeitos digitais, o que se vê na tela não lembra nem de longe os produtos assépticos que normalmente se obtêm com tais recursos. Em alguns casos, Eder Santos reprocessa inúmeras vezes uma mesma imagem para que, ao longo das sucessivas gerações de cópias, o sinal figurativo original obtido pela câmera entre em processo de degeneração.
Nas três obras em que essa postura existencial está mais bem colocada – Não Vou à África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991) e Enredando as Pessoas (1995) -, uma interferência deliberada sobre o dispositivo técnico (wipes sucessivas e muito rápidas, simulando perda constante do sincronismo vertical dos frames) faz com que as imagens oscilem o tempo todo diante do olhar do espectador, tornando difícil – às vezes impossível – a visualização. Já em Poscatidevenum (1993), espetáculo multimídia concebido em conjunto com o músico Paulo Santos (do grupo Uakti) e para o qual Eder Santos criou as imagens projetadas e um vídeo de documentação, a imagem se reduz a puros grafismos nervosos, riscos e manchas destituídos de qualquer homologia com formas conhecidas do mundo visível. O resultado disso tudo é o envolvimento do espectador numa situação de desconforto visual que será fundamental para o seu enfrentamento da temática proposta.

















Call Waiting, videoinstalação, IX Bienal de Havana, Cuba, 2006





Cronologia

· 1989 - Rio de Janeiro RJ - Tucano Artes Festival

· 1990 - São Paulo SP - 8º Vídeo Festival Internacional Fotoptica - Videobrasil, no MIS

· 1990 - Berlim (Alemanha) - Festival de Cinema e Vídeo de Berlim

· 1990 - Montbéliard (França) - Seme - Manifestation Internationale de Vidéo et Télévision de Montbéliard

· 1990 - Tuscon (Estados Unidos) - Uakti e Rito & Expressão, no Arizona Center for Media Arts

· 1990 - Haia (Holanda) - World Wide Video Festival

· 1991 - Berkeley (Estados Unidos) - Brazilian Videos, Pacific Film Archive, no University Art Museum/University of California

· 1991 - Belo Horizonte MG – Fórum BHZ Vídeo, no Centro Cultural da UFMG

· 1991 - Nova York (Estados Unidos) - Não Vou à África Porque Tenho Plantão, New Artists from EAI, Anthology Films Archive


· 1991 - São Paulo SP - Radical - vídeos - mostra 1, no MIS

· 1991 - Buenos Aires (Argentina) - Trabajos de Eder Santos, no Instituto de Coperación Ibero Americana

· 1992 - Nova York (Estados Unidos) - 30th New York Film Festival - Videorama

· 1992 - Montbéliard (França) - 6ª Manifestation Internationale de Video et Télévision - retrospectiva Eder Santos

· 1992 - São Paulo SP - 9º Festival Internacional Videobrasil, no Sesc Pompéia

· 1992 - Nova York (Estados Unidos) - Essa Coisa Nervosa, Commited Visions, no MoMA

· 1992 - Cádiz (Espanha) - Festival de Vídeo de Cádiz

· 1992 - Bremen (Alemanha) - IXTLY South American Video - retrospectiva Eder Santos

· 1992 - Haia (Holanda) - World Wide Video Festival

· 1993 - Montreal (Canadá) - 1ª Manifestation Internationale Vidéo et Art Électronique

· 1993 - Locarno (Suíça) - 14º Video Art Festival Locarno

· 1993 - Oberhausen (Alemanha) - 39ª Internationale Kurzfilmtage Oberhausen

· 1993 - Nova York (Estados Unidos) - Essa Coisa Nervosa, Between Words and Images, no MoMA

· 1993 - Nova York (Estados Unidos) - Janaúba, Latin American Videos, no MoMA

· 1993 - Belo Horizonte MG - Poscatidevenum, na Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes

· 1993 - Tóquio (Japão) - Uakti, Rito & Expressão, In(dig)nação e Janaúba (vídeos), Mostra Verde Amarelo - Retrospectiva de Arte Brasileira, no Vente Museum

· 1993 - Lucena (Suíça) - Viper Film and Video Festival

· 1994 - São Paulo SP - 10º Videobrasil: festival internacional de arte eletrônica, no Sesc Pompéia

· 1994 - Caracas (Venezuela) - 2º Festival de Cortometrajes Latinoamericanos en Cine y Video - exibição em quatro festivais: mostra competitiva/competitive exhibition

· 1994 - Viena (Áustria) - Ars Eletronica Festival/Intelligent Ambience

· 1994 - São Paulo SP - Arte Cidade: a cidade e seus fluxos

· 1994 - Copenhague (Dinamarca) - Danish Film Institute Workshop Festival

· 1994 - Rennes (França) - Janaúba, na Université de Rennes

· 1994 - Cádiz (Espanha) - Mostra Internacional de Video de Cádiz

· 1994 - Glasglow (Escócia) - New Visions International Film and Video Festival

· 1995 - Genebra (Suíça) - 6e Semaine Internationale de Vidéo Saint-Gervais

· 1995 - Montreal (Canadá) - Cinema, Noveau Festival International Cinéma Vidéo Nouvelles-Technologies Montréal, no Le Festival du 2e Siècle

· 1995 - Nova York (Estados Unidos) - Enredando as Pessoas - Video Viewpoints, no MoMA

· 1995 - Long Beach (Estados Unidos) - Enredando as Pessoas, Inside Brazil, Exhibition of Brazilian Video Art, no Long Beach Museum of Art

· 1996 - Haia (Holanda) - 14ª World Wide Video Festival, no Museu Municipal

· 1996 - São Paulo SP - 23° Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

· 1996 - Londres (Inglaterra) - Enredando as Pessoas, no National Film Theater

· 1996 - Berkeley (Estados Unidos) - Enredando as Pessoas, no Pacific Film Archive, na University of California





TV

· 1988 - Toronto (Canadá) - Uakti - Much Music Television

· 1990 - Inglaterra e França - Uakti - BBC - White Noise - Illuminations Group e no Canal Plus

· 1990/1991 - Nova York, Boston e Los Angeles (Estados Unidos) - Mentiras & Humilhações - PBS Stations - New Television

· 1991 - Estados Unidos, São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ - Mentiras & Humilhações - PBS - New Television - veiculação em rede nacional no Estados Unidos; Netos do Amaral, na MTV

· 1993 - Madri (Espanha) - Uakti - Mentiras & Humilhações - Rito & Expressão - Immagina - EVTV

· 1995 - Alemanha - Janaúba - Internationaler Videokunstpreis 1995 - ZKM - Zentrum Für Kunst Und Medientechnologie - Südwest 3 - ORF 2 - Karlsruhe





PRÊMIOS

· 1985 - São Paulo SP - Interferência - melhor vídeo VHS experimental - 3º Festival Videobrasil

· 1987 - Rio de Janeiro RJ - Uakti - dois prêmios: prêmio Sol de Ouro - 3º Rio Cine Festival

· 1987 - Rio de Janeiro RJ - prêmio Tucano de Prata - melhor vídeo musical internacional - FestRio

· 1988 - Havana (Cuba) - Uakti - três prêmios: prêmio Casa de Las Américas - Festival del Cine de Cuba

· 1988 - São Paulo SP - Mentiras & Humilhações - melhor direção e melhor fotografia 3/4" - 6º Festival Videobrasil

· 1989 - Rio de Janeiro RJ - Rito & Expressão - prêmio Tucano de Prata - melhor vídeo experimental internacional - FestRio

· 1991 - São Paulo SP - Não Vou à África Porque Tenho Plantão - prêmio especial CICV - Fotoptica Internacional Videobrasil

· 1992 - Montreal (Canadá) - Essa Coisa Nervosa - menção especial - Montreal International Festival of New Cinema and Video

· 1992 - São Paulo SP - The Desert in My Mind - prêmio especial do júri - 9º Festival Internacional Videobrasil

· 1993 - São Paulo SP - The Desert in My Mind - melhor vídeo - instalação de 1992 - APCA

· 1994 - São Paulo SP - Janaúba - prêmio em dois festivais: melhor vídeo - 10º Festival Internacional Videobrasil

· 1994 - Vigo (Espanha) - Menção Especial no 5º Festival Internacional de Vídeo - Cidade de Vigo

· 1995 - Havana (Cuba) - Enredando as Pessoas - melhor montagem longa-metragem 35 mm - 17º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano

· 1995 - Bogotá (Colômbia) - Janaúba - melhor vídeo - Festival de Video Franco-Latino-Americano

· 1996 - Locarno (Suíça) - 17º Festival et Forum International des Nouvelles Images - Menção Especial: Prêmio D'Ars

· 1999 - Locarno (Suíça) - 20º VideoArt Festival - Menção especial do júri

· 2000 - Prêmio Sergio Motta (vídeo)









Bibliografia:






Sites pesquisados em 20.03.2014

· http://www.tinet.ch/videoart/va17/eders.html

· http://vax.wcsu.edu/~mccarney/fva/ESantos_work.html

· http://www.uol.com.br/edersantos/

· http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/comunica/video/gnovis/eders/apresent.htm.

· http://www2.uol.com.br/edersantos/apresentacao.htm

· www.comarte.com

· http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2002/not20021108p7024.htm

· www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Eder+Santos

· www.tremchic.com

· www.facebook.com/tremchic


Postado por Poliana Gomes Lerner