sábado, 12 de abril de 2014
Adriana Varella
Biografia:
Adriana Canlizzi de Queiroz Varella (Rio de Janeiro RJ 1963). Freqüentou os cursos livres da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 1996 recebe uma bolsa pela Faperj/UFRJ para pesquisar e continuar seus projetos em videoarte e videoinstalação. Entre os anos 1995 e 2000 leciona videoarte/instalação na EAV/Parque Lage. Desde 1991 realiza projetos em livro-vídeo/foto-videoinstalação/videoarte/videoinstalação e arte pública. A artista registra muitas participações em exposições nacionais e internacionais em coletivas e individuais. Entre as coletivas podemos citar 15º Salão Nacional de Artes Plásticas, com o trabalho Filtro/Dobra/Ponto, no MNBA, Rio de Janeiro, 1995; Mônada, no MAM/BA, Salvador, 1995, primeira videoinstalação a ser adquirida por um museu brasileiro; Dispositivo 2: amores e Dispositivo 3: ressonância, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA, Rio de Janeiro, 1996; O Grito, com a videoinstalação Receptáculos de Gritos, no MNBA, Rio de Janeiro, 1996; Nisto Está o Que Está Nisto, no DBKV-Deutsch-Brasilianische Kulturelle, Berlim, e no MAM/BA, Salvador, 1997; Corpo Provisório, no Itaú Cultural, São Paulo, 1997; Extensões Nômades - identidade construída, Rio de Janeiro, 2000; e Interferência em TV Pública, na Bienal da Eslovênia, 2001.
IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Adriana Varella constitui um caso raro no Brasil de uma artista voltada inteiramente à produção de videoinstalação. Além de seu próprio trabalho, ela também leciona disciplinas e oficinas específicas sobre videoinstalação na EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro, constituindo ao seu redor um grupo muito homogêneo de artistas dedicados ao mesmo tipo de atividade. Nas palavras da artista: "um dos pontos que me interessam na arte contemporânea é o fato de podermos desenvolver no processo de criação alguma consciência sobre nós mesmos, assim como de ser um território onde temos uma liberdade maior na construção de outras possibilidades de mundo...". Sistemas de vigilância, manipulação social, olho tátil são temas explorados pela artista em seus trabalhos.
Cronologia
EVENTOS SELECIONADOS
1995 -Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Artes Plásticas - Filtro/Dobra/Ponto, no MNBA
1995 - Salvador BA - 2º Salão da Bahia - Monada, no MAM/BA - primeira videoinstalação a ser adquirida por um museu brasileiro
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grito - com a videoinstalação Receptáculos de Gritos, no MNBA
1996 - Rio de Janeiro RJ - Dispositivo 2: amores, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA
1996 - Rio de Janeiro RJ - Dispositivo 3: ressonância, Projeto Macunaíma, Funarte, no MNBA
1997 -Berlim (Alemanha) e Salvador BA - Nisto Está o Que Está Nisto, no DBKV-Deutsch-Brasilianische Kulturelle e no MAM/BA
2000 -Rio de Janeiro RJ - Extensões Nômades - identidade construída
EVENTOS ITAÚ CULTURAL
1997 - São Paulo SP - Corpo Provisório, no Ciclo de Dança: corpo e escultura, no Itaú Cultural - videoinstalação
1999 - Campinas SP - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Olhar Além, no Itaú Cultural Campinas
2000 - São Paulo SP - Investigações. Rumos Visuais 1, no Itaú Cultural
2000 - Penápolis SP - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Olhar Além, na Galeria Itaú Cultural
2000 - Recife PE - Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Deslocamentos, na Galeria Massangana
Obras Selecionadas
Heliogábalo
Mônada
Ressonância
Corpo Provisório
Todas as Minhas Camadas
Deslocamento do Feminino - Extensões Nômades - Identidade Construída?
Tempo - Memória de um Inferno?
Banquete
Nisto Está o que Está Nisto/Sem Território
Pintura
Manobra
Criada por: Juliana última modificação em: Sexta-feira 10 of Junho, 2011 [19:17:31] por TaniaRodrigues
Vanda Martins
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Aqui vemos que a tecnologia, o vídeo agrega e inova a arte. O contemporâneo se expressando pelos vídeos da artista. Gostei.
ResponderExcluirConcordo com a fala da artista, onde aponta um dos pontos mais importante que interessa para ela na arte contemporânea.
ResponderExcluirFabiana.
Gostei Muitooooo do trabalho desta artista, pela fato da beleza, de ser trabalhado a Videoinstalação, e também esta questão contemporânea de proporcionar esta tal liberdade para estes processos de criação inovadores!
ResponderExcluirJanaina Silva
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirAchei interessante essa forma de pensar da artista: "um dos pontos que me interessam na arte contemporânea é o fato de podermos desenvolver no processo de criação alguma consciência sobre nós mesmos". Ela usa os conhecimentos adquiridos na sua obra, mas não deixa de colocar conteúdos do seu próprio eu. Verenice Teixeira
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